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Com incidência alta de 981,2 casos para cada 100 mil habitantes, Rondonópolis já registrou um total de 2.351 casos de dengue neste ano. Dois óbitos em decorrência da doença também foram confirmados na cidade.

Os dados são da Secretaria de Estado de Saúde (SES), registrados entre janeiro e 22 de novembro, e colocam Rondonópolis em situação de alto risco para a doença.

De acordo com o boletim epidemiológico da SES, os casos confirmados de dengue em Rondonópolis aumentaram significativamente em 2023 com relação ao ano anterior, passando de 272 em todo o ano passado, para 2.351 neste ano.

A incidência da doença, que considera o número de casos confirmados para cada 100 mil habitantes, subiu de 113,5 em 2022 para 981,2 este ano, variação de 764,3 na incidência.

Além da dengue, o boletim epidemiológico da SES mostra que Rondonópolis registrou neste ano dois casos de zika e seis casos de chikungunya, doenças que também são transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti.

Em 2022, nenhum caso das duas doenças havia sido registrado na cidade. Contudo, a incidência para as duas doenças, ao contrário da dengue, é considerada baixa.

Os bairros Vila Itamaraty, Centro, Cidade Natal, Dom Osório, Jardim Europa, Jardim Luz D’Yara, Vila Birigui, Vila Mariana, Pedra 90 e João Antônio Fagundes foram os bairros com maior número de casos de dengue neste ano.

O período chuvoso é ideal para proliferação dos mosquitos transmissores destas doenças, portanto é de extrema importância manter casas e terrenos limpos, livres de recipientes abertos que podem acumular água, para combater a proliferação dos mosquitos transmissores de doenças, especialmente o Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya e, o mosquito “palha”, que transmite a leishmaniose. (Fonte: A Tribuna)

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