Uma divertida disputa de ‘cabeludas’ e hilárias estórias marcou a celebração do primeiro ano do programa ‘Bom Dia 105 – Brasil Caboclo’, apresentado de segunda a sexta-feira, das 4h ás 7h, na Rádio 105 FM pelo radialista e jornalista Nilton Mendonça. O programa, que prioriza músicas sertanejas de raiz (as caipiras) também tem pinceladas de informações gerais, resultados do futebol e loterias, previsão do tempo e cotações do agro, entrou no ar, no atual formato, em 18 de janeiro de 2023, assim que o novo titular chegou a Rondonópolis, proveniente de sua terra natal, Tupã, cidade da região de Marília, interior paulista. “A participação interativa dos ouvintes, via WhatsApp, é um dos fatores determinantes para o êxito do programa”, aponta.
ANIVERSÁRIO
“A sugestão para festejar nosso primeiro ano com um concurso de mentiras foi dada por um rondonopolitano que reside e trabalha no Japão, Nei Vitorino, que ouve a 105 FM pelo aplicativo, e a ideia caiu nas graças dos nossos ouvintes, uma vez que o bom humor e alegria são bases do programa”, conta Mendonça. Segundo ele, em 10 dias, um total de 42 mentiras foram enviadas em áudio para a emissora e 18 foram pré-selecionadas por uma comissão avaliadora. “Foi uma disputa difícil e a comissão selecionou quatro finalistas que nós submetemos a apreciação dos ouvintes e venceu a maravilhosa estória do cachorro Paçoca e a paca de três patas”. O vencedor foi o ouvinte Jorge Ferreira de Oliveira, morador do Jardim Brasil, que coincidentemente, completou 60 anos de idade no dia da divulgação do resultado da brincadeira, 23 de janeiro e recebeu seu prêmio no último dia 1º.
DESENHOS
A estória, que Jorge afirma ser verdadeira, é de que anos atrás tinha um ‘cão de caça’, sem raça definida (que já morreu, que atendia pelo nome de Paçoca e que caçava apenas a partir de desenhos que seu tutor fazia. “Eu desenhava um tatu, ele saia e, em poucas horas trazia o bicho; e foi assim com porco do mato, capivara, javali, até um jacaré e uma onça. Um dia fiz para ele o desenho de uma paca, mostrei e ele sumiu. Deu uma semana, 15 dias, 30, 45, 60 dia e nada. Passados uns 90 dias o Paçoca me aparece com uma paca. Magro, só pele e osso, fique com dó dele. Eu fui ver direito e percebi que a paca tinha apenas três patas. Aí entendi porque ele demorou. No desenho da paca que eu fiz, faltava uma pata. E ele procurou até encontrar uma que tivesse só três pernas”, contou Jorge, autor da mentira ganhadora.
As outras três estórias classificadas foram sobre uma espécie de ‘formiga saúva’ que estaria cortando até cerca arame farpado de cerca (do ouvinte Jorge, do Centro); do pescador que descobriu um ‘bagre guia de um pintado cego’ no Rio Vermelho (do ouvinte Deodato, do bairro Mathias Neves); e do caçador que, em um dia de chuva, a 800 metros distância, acertou um tiro de espingarda no olho de um carrapato que estava alojado na orelha de uma capivara – o bicho escapou vivo.
