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O drama dos usuários começou após a AMTC assumir completamente o serviço em 1º de fevereiro (Foto – A Tribuna)

Uma semana depois da presidente da Autarquia Municipal do Transporte Coletivo (AMTC), Priscila Paiva, comparecer à Câmara Municipal e afirmar aos vereadores que o serviço estaria normalizado neste mês de março, nada mudou até agora.

Nas redes sociais, usuários continuam reclamando. Os relatos vão de ônibus superlotados à linhas ainda sem funcionar, ônibus que não passam nos pontos a atrasos constantes. A situação caótica no transporte coletivo local persiste há mais de um mês.

O drama dos usuários começou após a AMTC assumir completamente o serviço em 1º de fevereiro. Mais de um mês depois, a autarquia ainda não conseguiu contratar a quantidade de motoristas necessária para colocar todas as linhas em funcionamento.

Há ainda linhas que funcionam com horário reduzido. Em 22 de fevereiro foi o último anúncio da AMTC de volta de funcionamento de linhas. Com isso, os coletivos estão mais lotados que o normal.

Usuários reclamam ainda que os horários não são cumpridos. São pessoas que aguardam horas nos pontos, outras que perdem a integração e chegam atrasadas ao trabalho.

E, se não bastassem os problemas com a falta de linhas e horários descumpridos, há também reclamações de usuários das condições dos ônibus, especialmente, daqueles com ar-condicionado sem funcionar.

Além da convocação da presidente à Câmara Municipal para explicar os problemas que vêm ocorrendo no transporte coletivo, vereadores também cogitam a possibilidade de a AMTC romper o contrato com a Cooperativa dos Prestadores de Serviços (Coopservs) que fornece a mão de obra terceirizada à operação do serviço.

O vereador Dr. Jonas Rodrigues (SD), por exemplo, argumentou na tribuna da Câmara, na semana passada, que o contrato é passível de distrato, uma vez que a empresa, que foi contratada pela AMTC por cerca de R$ 19 milhões, não dispõe de motoristas suficientes para a operação do serviço.

“Há quebra de contrato e precisa ser feita esta averiguação. Pois, se uma empresa que executa uma obra e ela atrasa é notificada, multada e também é feito distrato do contrato de execução. Não é diferente com esta cooperativa”, atestou.
Ele ressaltou ainda que o contrato com a cooperativa é de R$ 19 milhões somente para oferecer a mão de obra e lembrou que o contrato que a autarquia tinha com a empresa Cidade de Pedra, que custeava o combustível, a manutenção dos veículos e a mão obra, era em torno de R$ 16 milhões anuais. (A Tribuna MT)

Acesso restrito.

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